Este site é um projeto desenvolvido por Henrique Mario Bispo Mendoza com a intenção de abençoar a Igreja Metodista Wesleyana Central de Juiz de Fora, dedicanso-se a estudar a história do metodisto wesleyano desde suas origens na Inglaterra, passando pelo metodismo no Brasil, o surgimento da Igreja Metodista Wesleyana em 1967, e particularmente em Juiz de Fora em 1967, bem como abordar sua caminhada até os dias atuais.
A Igreja Metodista Wesleyana nasceu de um despertamento de alguns pastores da Igreja Metodista do Brasil. Cada um desses pastores em suas respectivas igrejas começaram a viver e praticar o Metodismo primitivo, intensificando as reuniões de oração, vigílias etc., com o decorrer do tempo o efeito desse trabalho foi recebendo o impacto do poder do Espírito Santo, a ponto de, na Igreja Central de Petrópolis, o Pastor Idelmício ter que separar em dois grupos de oração e busca de poder: o grupo de jovens e adultos e outro de crianças, porque o Espírito Santo operava de tal maneira que as reuniões de crianças eram tão fervorosas como a dos jovens e adultos.
A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja Metodista do Brasil tomou posição de resistência e proibições à prática ou desenvolvimento da obra de renovação. Os pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas não conseguiram reter o derramar do Espírito Santo, o avivamento que Deus derramava na nação e em várias igrejas da denominação.
Neste período, outras igrejas co-irmãs como Batistas e Presbiterians vivenciavam o mesmo mover de Deus.
Diante da situação o grupo tomou uma decisão definitiva: dar continuidade em suas igrejas ao que Deus tinha posto em seus corações.
Como Surgiu a Igreja Metodista Wesleyana
A Igreja Metodista Wesleyana surgiu de um grupo de ministros e leigos que militavam na Igreja Metodista do Brasil.
As razões que deram origem à Igreja, basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo como sendo uma segunda benção para o crente; na aceitação dos dons espirituais como recursos divinos para a realização da obra, incluindo todos os dons mencionados na Bíblia Sagrada: sabedoria, fé, mansidão, operação de maravilhas, ciência, dons de curar, profecias, discernimento, línguas, interpretação de línguas, cantos espirituais, revelações e visões.
O movimento que culminou com o surgimento da Igreja Metodista Wesleyana, começou em 1962; alguns ministros e leigos começaram a ser despertados para a obra de renovação espiritual; muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Ildemício Cabral dos Santos, Danial Bonfim etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a uma vida mais santificada.
Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses contatos foi um maior esclarecimento sobre as doutrinas pentecostais e , alguns membros do grupo começaram a ser batizados com o Espírito Santo.
Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os retiros, o que acabou incomodando a Primeira Região (RJ). Ainda em 1966, o grupo recebeu uma circular do gabinete proibindo orações com imposição de mãos, expulsar demônios, cantar corinhos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: Se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras.
No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina pentecostal para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção de criar uma nova denominação.
No primeiro Concílio Regional que presidiu, em 1966, era então bispo da 1ª Região Eclesiástica, o Bispo Natanael Inocêncio de Oliveira que com sua forte personalidade e determinação procurava assumir a direção espiritual da Região.
Atingiu em cheio o Movimento de Renovação Espiritual que ocorria na Igreja Metodista do Brasil, quando publicou o Documento "Do Culto Público" onde criticou os excessos emocionais e afirmou que o culto deveria ter ordem, dignidade e majestade, disse ainda que o culto "não pode transformar-se em emocionalismo incontrolado, próprio dos momentos de tragédia." (NASCIMENTO, Nathanael Inocêncio. "Do Culto Público "em Atas, Registros e Documentos do 10º Concílio Regional da 1ª Região, 1966, p.52). Ele concluiu dizendo que "as normas litúrgicas devem ser seguidas." (Ibidem., p.53).
Fundação Getúlio Vargas - Nova Friburgo - Foto da década de 1960
No 11º Concílio Regional da Igreja Metodista do Brasil que aconteceu na cidade do estado do Rio de Janeiro chamada Nova Friburgo em janeiro 1967, o Bispo Natanael Inocêncio de Oliveira fez uma advertência severa exortando aos pastores de que se não pudessem fazer o caminho de volta, devolvessem suas credenciais.
A primeira sessão do Concílio Regional de 1967, em Nova Friburgo, RJ, teve inicio às 9 hs, na manhã do dia 5 de Janeiro. Começou com uma comunicação do Bispo dizendo que o diácono Oriele Soares do Nascimento havia se retirado da Igreja Metodista, comunicando a decisão através de uma carta. Oriele decidiu sair porque não concordou com o teor de uma carta pelo Bispo intimidando os pastores a decidirem abandonar o movimento de renovação ou abandonar a Igreja (Oriele Soares do Nascimento, [Informação oral], 06/05/1997).
Nathanael chamou os “avivados” para conversar. Com Gessé Teixeira de Carvalho, que era Secretário de Missões, Nathanael foi categórico dizendo que ele havia feito um levantamento na Região e que no máximo umas 60, 70 pessoas saíriam. Ele não deveria perder seu tempo. Na entrevista, o Bispo disse que esperava contar com ele na Secretaria de Missões. Gessé estava disposto a continuar, mas na despedida Nathanael lhe disse que ele seria transferido de igreja e que teria que começar tudo de novo. Gessé, então, disse que iria orar sobre o assunto (Gessé Teixeira de Carvalho, [Informação oral], 16 de dezembro de 1997).
Então, um grupo de pastores deixou o Concílio da Igreja Metodista do Brasil na cidade de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro aos cinco dias do mês de janeiro de 1967, reunindo-se logo após às 14 horas sobre uma ponte, no pátio da Fundação Getulio Vargas e sendo fundada nesta data a Igreja Metodista Wesleyana, compondo-se inicialmente de ministros e leigos que cooperavam na Igreja Metodista do Brasil.
Os motivos que deram origem ao desligamento, por ocasião do 11º Concílio Regional da Igreja Metodista do Brasil, basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo, como uma segunda bênção para o crente, e na aceitação da obra pentecostal, incluindo os dons mencionados na Bíblia Sagrada: Sabedoria, Fé, Ciência, Dons de Curar, Operação de Maravilhas, Profecia, Discernimento, Línguas e Interpretação de Línguas, bem como os cânticos espirituais, as revelações e as visões. Acrescentando-se ainda a realização da obra do avivamento espiritual, os cânticos de corinhos, as orações pelos enfermos e os cultos sem liturgia e protocolos
Nesta ocasião ficou fundada definitivamente a Igreja Metodista Wesleyana. O grupo se reuniu às 14 horas sobre uma ponte, no pátio da Fundação Getulio Vargas, sob a direção dos pastores Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo, aceitando como forma de governo o centralizado com o conselho geral, seguindo em linhas gerais o regime metodista. Estavam presentes a esta reunião os seguintes irmãos: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.
Foi eleito o primeiro Conselho Geral que ficou assim constituído Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário Geral: Gessé Teixeira de Carvalbo, incluindo três secretarias: Missões, Educação Cristã e Ação Social; Tesoureiro Geral: Idelmício Cabral dos Santos.
Palavras do Bispo Onaldo Rodrigues: "O que foi o ano de 1967 para a Igreja Metodista Wesleyana? Diria que foi a resposta de Deus, atendendo ao anseio de um grupo de irmãos e irmãs que estavam insatisfeitos com os poucos resultados obtidos e a frieza espiritual, e sabedores que o Metodismo nasceu de um avivamento conhecido na história como o “avivamento do século XVIII”, a Igreja Metodista no mundo inteiro precisava continuar na “linha do esplendor sem fim”. E mais, todos os seguimentos evangélicos, principalmente os que buscavam uma experiência de avivamento, buscavam a renovação para suas denominações à luz do avivamento wesleyano. Portanto, não poderíamos perder aquele conceito de João Wesley: “pequenos grupos voluntários de crentes que vivem debaixo da palavra de Deus, uma vida de disciplina e piedade comunitária, pondo-se nas mãos do Espírito Santo para serem utilizados como levedura na renovação total do corpo da igreja”.
Creio que respondo também a pergunta. “O que foi o ano de 1967 para a IMW?”, dizendo: o Metodismo brasileiro precisava de uma renovação. Ele estava distorcido de suas origens gloriosas. Nossa ânsia, nossa angústia, era para que ele retomasse a sua “linha de esplendor sem fim”. E assim nós nos firmamos naquele que é “O mesmo ontem, hoje e será para todo o sempre”. Sendo assim, e convictos de que era da vontade soberana de Deus, foi criada a IMW no dia 05 de Janeiro de 1967, nas dependências do colégio Getúlio Vargas, na cidade de Nova Friburgo. "
Creio que respondo também a pergunta. “O que foi o ano de 1967 para a IMW?”, dizendo: o Metodismo brasileiro precisava de uma renovação. Ele estava distorcido de suas origens gloriosas. Nossa ânsia, nossa angústia, era para que ele retomasse a sua “linha de esplendor sem fim”. E assim nós nos firmamos naquele que é “O mesmo ontem, hoje e será para todo o sempre”. Sendo assim, e convictos de que era da vontade soberana de Deus, foi criada a IMW no dia 05 de Janeiro de 1967, nas dependências do colégio Getúlio Vargas, na cidade de Nova Friburgo. "
Na noite do dia 5 de janeiro o grupo desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de novas igrejas. No dia 6 de janeiro as noticias começaram a se propagar e em vários locais, grupos esperavam a presença dos pastores que haviam saído; dentro de um mês já havia 30 (trinta) igrejas organizadas.
Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista. Wesleyana foram:
1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.
2. Amparar os metodistas com a mesma experiência.
O movimento Wesleyano começou a se desenvolver gloriosamente, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. Novos obreiros vieram formar nas fileiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Estava consolidada a obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os, membros do Conselho geral que ficou assim: Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo Secretário geral de Educação Cristã: José Moreira da Silva; Secretário Geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho; Secretário Geral de Ação Social: Orieles Soares do Nascimento; Secretário Geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos; Presidente da Junta Patrimonial da Igreja Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista; Redator de "Voz Wesleyana": Gessé Teixeira de Carvalho. Os membros do Concilio Constituinte são os organizadores da nova Igreja. São eles: Waldemar Gomes de Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Antônio Faleiro Sobrinho, José Gonçalves, Isaías da Silva Costa, Alice Leny dos Santos, Pedro Morais Filho, Daniel Pedro de Paula, Ezequiel Luiz da Costa, Tobias Fernandes Moreira, Nilson de Paula Carneiro (atual Bispo da IMW - 2ª Região), Joaquim R. Penha, José Barreto de Macedo, Sebastião Morreira da Silva, Letreci Teodoro, Derly Neves, Dilson Pereira Leal, Nadir Neves da Costa, João Coelho Duarte, Dinah Batista Rubim, Córo da Silva Pereira, Helenice Bastos, Onaldo Rodrigues Pereira, Wilson Varjão, José M. Galhardo. José Tertuliano Pacheco, José Mendes da Silva, Clarice Alves Pacheco, Octávio Faustino dos Santos, Geraldo Vieira, Wilson R. Damasco e Azet Gerde e outros irmãos estiveram presentes mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.
O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.
Cita-nos o o Bispo Onaldo Rodrigues que neste Concílio Constituinte foi criado o órgão oficial. Vários nomes foram sugeridos, tendo maior aceitação “Voz Wesleyana”, sendo eleito o Pr. Gesse Teixeira de Carvalho seu 1º redator.
Saudoso Bispo Gessé Teixeira de Carvalho
Foi deslumbrante o encerramento do Concílio Constituinte. Dia 19 de Fevereiro chovia torrencialmente. Diversas caravanas ficaram impedidas de chegar a Petrópolis. À noite, no clube D. Pedro, a mensagem dada pelo Pr. Wilson Régis, culto cheio da manifestação dos dons espirituais e elevada edificação dos crentes. Após a mensagem, o presidente apresenta os primeiros seminaristas eleitos no Concílio para o seminário Teológico em Belo Horizonte. Foram os seguintes jovens: Anaurelino Martins de Souza; Oséias Macedo de Queiroz e Uziel Athaide Pereira. O momento era de verdadeiro enlevo espiritual, quando o Superintendente Geral começou a ler as primeiras nomeações pastorais para o exercício de 1967. Quatro distritos e 30 igrejas, assim distribuídos: 1º. Distrito da Guanabara, com 8 igrejas; 2º. Distrito da Baixada Fluminense, com 9 igrejas; 3º. Distrito Norte Fluminense, com 4 igrejas e 4º. Distrito Sul Fluminense, com 4 igrejas. Ao apagar as luzes do concílio, todos podiam dizer: está consolidada a Igreja Metodista Wesleyana – louvado seja o Senhor Jesus por tantas bênçãos recebidas em tão pouco tempo de atividade. Deixamos o monte onde a presença e a glória do Senhor foi tão real e voltamos ao sopé da montanha para o encontro com o povo necessitado do poder libertador do evangelho. Esse foi nosso compromisso assumido no Concílio Constituinte: no mês de abril, dias 20 e 23: 1ª Convenção dos Jovens; 1º Diretor Wilson Damasceno; Mês de Maio/67 – cinco novas igrejas foram organizadas. 16 a 19 de Maio: 1º Retiro Espiritual dos Obreiros; Junho/67 maistrês igrejas organizadas. Total 38 igrejas. Dia 9/7/67, às 15:00 horas, foi inaugurado o primeiro templo Wesleyano no Parque Fluminense. No mês de Setembro/67 já éramos 42 igrejas e 20 congregações, 61 pontos de evangelização. Seis estados da federação já haviam sido alcançados. Outubro/67 com novas igrejas organizadas, chegamos a 48 igrejas. Nos dias 10-12 de Novembro, nas dependências do ginásio Caio Martins, foi realizada a primeira Convenção de Adultos, com 84 delegados inscritos. Chegamos ao final do ano de 1967 com 50 igrejas em 6 distritos e 3 áreas missionárias com 5 igrejas e um total de 2.788 membros. Amados irmãos, no início, um sonho, uma aventura, diriam alguns. Hoje, gloriosa realidade!
O Bispo Sebastião Calegari relata o seguinte, em seu artigo "1967, o ano que tudo começou" :
"Raramente encontramos um wesleyano que não conheça a importância do ano de 1967 para a Igreja Metodista Wesleyana.
Nossa história se baseia nos motivos que desencadearam a famosa “reunião da ponte” quando foi formado o embrião da IMW, no dia 05 de janeiro de 1967.
Graças a Deus, nossa Igreja tem uma história baseada em posicionamento apostólico e motivação missionária. Doutrina e ação missionária são dois ingredientes dos mais importantes na constituição da IMW.
Na verdade, a História da IMW representa um conjunto de histórias das mais interessantes. Só para referenciar, mencionamos a figura impar do Bispo Gessé Teixeira de Carvalho de saudosa memória, cuja obra em seu conjunto representa uma fonte de inspiração para todos os que o conheceram de perto e para aqueles que aprenderam a admirar seu nome, definitivamente identificado com a IMW.
Todavia, nestes quarenta anos de existência da IMW, não podemos deixar de refletir sobre os postulados de “67”, que devem ser considerados sob duas perspectivas:
a) Primeiramente, como uma plataforma de lançamento para uma obra verdadeiramente levantada por Deus, de cuja importância pessoa alguma de bom senso ousaria contestar, pois os frutos desta Obra falam por si mesmos, em alto e bom som!"
b) Em segundo lugar, como um marco regulatório de visão apostólica contextual, que não deve ser violado sob hipótese alguma. Como o saudoso Bispo Gessé nos ensinou a cantar: “em 67, Deus nos levantou...”.
Os postulados de 67 representam a essência da Igreja Metodista Wesleyana, um compromisso profético do qual a IMW jamais poderá se desvencilhar. Neles se inserem, além da doutrina e ação missionária, também a comunhão fraternal e um forte sentimento de louvor e adoração, cuja importância para a IMW jamais deverá ser esquecida pelos que dela fazem parte."
Graças a Deus, nossa Igreja tem uma história baseada em posicionamento apostólico e motivação missionária. Doutrina e ação missionária são dois ingredientes dos mais importantes na constituição da IMW.
Na verdade, a História da IMW representa um conjunto de histórias das mais interessantes. Só para referenciar, mencionamos a figura impar do Bispo Gessé Teixeira de Carvalho de saudosa memória, cuja obra em seu conjunto representa uma fonte de inspiração para todos os que o conheceram de perto e para aqueles que aprenderam a admirar seu nome, definitivamente identificado com a IMW.
Todavia, nestes quarenta anos de existência da IMW, não podemos deixar de refletir sobre os postulados de “67”, que devem ser considerados sob duas perspectivas:
a) Primeiramente, como uma plataforma de lançamento para uma obra verdadeiramente levantada por Deus, de cuja importância pessoa alguma de bom senso ousaria contestar, pois os frutos desta Obra falam por si mesmos, em alto e bom som!"
b) Em segundo lugar, como um marco regulatório de visão apostólica contextual, que não deve ser violado sob hipótese alguma. Como o saudoso Bispo Gessé nos ensinou a cantar: “em 67, Deus nos levantou...”.
Os postulados de 67 representam a essência da Igreja Metodista Wesleyana, um compromisso profético do qual a IMW jamais poderá se desvencilhar. Neles se inserem, além da doutrina e ação missionária, também a comunhão fraternal e um forte sentimento de louvor e adoração, cuja importância para a IMW jamais deverá ser esquecida pelos que dela fazem parte."
Datas Importantes
1962 - Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação espiritual.
1964 - Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.
1966 - O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal para uma possível adesão.
05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.
CONCLUSÃO
A Igreja Metodista Wesleyana, não é uma organização para perpetuar o nome de um homem. Quando usamos a terminologia "Wesleyana", queremos lembrar ao povo a experiência do coração abrasado pelo poder de Deus. O movimento do século XVIII foi de avivamento, de poder e dar testemunhos de Jesus publicamente nas praças, pelas ruas, e junto às minas de carvão. Hoje somos o elo deste movimento do Espírito Santo, somos "linha de esplendor sem fim", traçadas por Deus. Nós como Igreja de Cristo temos o dever de testificar em nossa geração, como João Wesley a sua geração.
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